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10 Regras de ouro para uma boa gestão de plugins WordPress

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Como muitas vezes, nem sempre o que parece é. Veja-se o caso de uma das expressões mais famosas destes nossos dias, “menos é mais”.
Mies Van Der Rohe popularizou-a. O arquitecto nascido alemão e naturalizado norte-americano utilizou-a vezes sem conta em relação à sua arte. A frase é hoje mais famosa do que qualquer obra do prestigiado arquitecto.

A verdade, como o próprio contou, é que não foi ele o autor. Foi-lhe dita pelo seu mentor, Peter Behrens, para quem trabalhou num projecto para a fábrica de turbinas da AEG, em Berlim, entre 1907 e 1910.

Um dia Mies mostrou a Peter uma série de desenhos para a fachada da fábrica e, em troca, recebeu um simples “menos é mais”. A frase ficou-lhe para sempre. Mies não foi o autor mas acabou por ter o mérito de a colocar na história.

Mies Van Der Rohe AEG

“Menos é mais” é também muito utilizada quando falamos de plugins no universo WordPress. A assumpção de que quanto menos plugins melhor a performance da nossa instalação nem sempre é verdadeira. O verdadeiro problema não está na quantidade mas sim na qualidade. Por isso, um website com 100 plugins instalados e activados pode ser mais rápido e eficiente do que outro com 10, se estes forem maus ou fracos em termos de construção programática.

Aliás, abre-se aqui a porta para abordamos um aspecto importante, a diferença entre instalados e activados. Por defeito, quando instalamos um plugin, este fica desactivado e é necessária a intervenção de um administrador para o activar e para que comece a funcionar.

O primeiro passo da nossa limpeza rumo ao “menos é mais” passa por eliminar os plugins desactivados. Se não estão a fazer nada, apaga-os. Afinal podes sempre voltar a instala-los no futuro se precisares deles.

Regressando à questão da quantidade. A verdade é que a presença de um grande número de plugins é um risco.

  • Podem ocorrer conflitos entre plugins ou entre plugins e o tema. Um plugin pode deixar de funcionar ou causar problemas devido a restrições ou incompatibilidades provocadas por outro.
  • Bugs. Em programação informática há uma coisa tão certa como o Natal ser a 25 de Dezembro: não há software imune a bugs. Uns terão mais, outros menos, uns erros mais graves ou erros de pormenor. Mas esses bugs, mesmo os menores, podem tornar-se numa dor de cabeça quando em combinação com outras peças de software, como outros plugins.

A melhor opção passa sempre por reduzir o número de plugins aquilo que é essencial para cumprir a finalidade do teu website.

As regras

Junta outros cuidados quando estiveres a carregar no botão de download. Tenta seguir estas 10 regras:

1. Prefere sempre plugins WordPress de programadores reputados
2. Desactiva plugins que não estejam a ser usados
3. Elimina os plugins desactivados
4. Evita instalar plugins que não estejam presentes no repositório do WordPress. Se forem plugins comerciais não estarão no repositório, por isso faz uma pesquisa prévia online por avaliações e segue a regra número 1
5. Verifica a compatibilidade dos plugins com a mais recente versão do WordPress (usas a mais recente, certo?)
6. Actualiza sempre os plugins para as versões mais recentes
7. Se detectares problemas, bugs ou incompatibilidades informa o autor do plugin. Estás a ajudar a criar um produto melhor, a cooperar com ele e, ao mesmo tempo, a ajudar a comunidade. Lembra-te que se o plugin é gratuito estás a usar o fruto de muitas horas de trabalho e empenho de uma ou mais pessoas. Isso deve merecer o teu respeito.
8. Analisa sempre, com cuidado, o plugin que pretendes instalar. Informa-se sobre se faz aquilo que pretendes.
9. Não instales plugins à discrição. Muitos deles precisam de guardar informação na base de dados. Mesmo que os venhas a apagar, essa informação vai lá ficar. E uma base de dados sobrecarregada não ajuda a um website rápido e eficiente.
10. Se te esqueceres de todas estas regras usa a mais importante de todas: o bom-senso e usa-o para regressar à regra 8.

José Freitas

José Freitas

Ajudo pequenas e médias empresas e empreendedores a criar estratégias online para conseguirem melhores clientes, através da comunicação relacional. Na minha vida passada fui jornalista durante 25 anos. A comunicação é a minha praia. Viciado em café intenso e aromático.

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