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5 Mitos sobre SEO

Mercúrio é um mensageiro e deus do lucro e comércio. Responsável por entregar as mensagens de seu pai, Júpiter, era também o deus da eloquência, dos viajantes e dos ladrões.

Quando Proserpina foi raptada por Plutão, Mercúrio tentou resgatá-la dos infernos sem muito sucesso, num sinal de que nem os deuses conseguem todos os seus intentos quando a concorrência é feroz.

Mercúrio é uma das personagens da impressionante mitologia romana. Tem na génese o seu equivalente grego, Hermes.

São mitos, claro, mas fizeram história e muitas estórias.

Um pouco como aquilo que se passa com o SEO, acrónimo de “search engine optimization” (optimização para os motores de busca). É um universo de mitos, uns com fundamento outros sem nenhum.

É verdade que as frequentes mudanças de algoritmos por parte dos motores de busca, em particular o Google, ajudam a criar algumas crenças. A falta de informação faz o resto.

Vamos, pois, dar cabo de alguns mitos.

O que interessa é estar no primeiro lugar. O mito de Júpiter

Há uma velha (à escala da Internet) estória que diz que a segunda página do Google é onde se escondem os cadáveres.
É verdade que quem surge nos primeiros lugares de uma página de resultados tem, por norma, mais visitantes que os restantes classificados. Mas isso não significa que os outros não tenham qualquer possibilidade de sucesso. Têm até bastantes hipóteses de serem os escolhidos. Em grande parte tudo pode ser decidido pelo excerto que é apresentado junto do título do site.
Júpiter era o deus dos deuses, deus do universo e dos céus.

SEO pode ser feito por qualquer um que perceba de Internet. O mito de Saturno

Para fazer um bom trabalho de SEO é necessário bem mais que saber umas coisas de como funciona a Internet, fazer  websites ou gerir páginas de redes sociais.
Os bons conhecedores desses meandros podem dar uma ajuda num ou noutro aspecto mas isso não faz deles especialistas. Estar à espera que isto aconteça é como acreditar que o tasco da esquina vai conquistar uma estrela Michelin só porque gostamos das bifanas (sem desprimor para o tasco).
Saturno era o deus do tempo e das trevas primordiais, primeiro deus do universo e pai de Júpiter.

SEO é algo que se faz de uma vez e pronto. O mito de Fortuna

Falso como Judas. Lembram-se dos tempos de escola quando os professores diziam que a avaliação era contínua? Por bem, com o SEO é a mesma coisa. É algo que nunca está acabado. Porque a avaliação dos motores de busca é permanente.
De preferência, as técnicas de SEO devem começar a ser trabalhadas na fase de estruturação do site, ainda sem haver nada no ecrã do computador. E devem continuar ao longo do tempo. Sempre? Sim, sempre.
SEO é um processo duradouro que requer tempo e trabalho perene. Ou, na pior das hipóteses, algumas boas horas de dedicação por mês.
Fortuna era a deusa do desenvolvimento urbano, do destino e da sorte.

A usabilidade não é para aqui chamada. O mito de Minerva

Por acaso, até é. O SEO dos tempos modernos não é apenas sobre palavras-chave ou formas de ganhar notoridade no mundo online.
Os motores de busca analisam muitos detalhes de um website, incluindo a forma como os utilizadores interagem com o conteúdo.
É importante publicar conteúdos relevantes, originais e personalizados ao auditório do teu site. Que deve ter uma navegação simples e cuidada.
Minerva era a deusa da sabedoria, da arquitectura, engenharia, estratégia bélica e das artes.

Uma vez que os motores de busca mostram resultados personalizados, não há um número um. O mito de Cibele

O Google e o Bing, e outros motores de busca, entregam, de facto, resultados personalizados aos utilizadores, mediante o seu histórico de pesquisas e de utilização de Internet. Mesmo que o utilizador não tenha aberto sessão. Pode haver algumas diferenças nos resultados, sim, mas estas serão pouco significativas.
Cibele era a deusa da génese da vida e da Terra.

José Freitas

José Freitas

Ajudo pequenas e médias empresas e empreendedores a criar estratégias online para conseguirem melhores clientes, através da comunicação relacional. Na minha vida passada fui jornalista durante 25 anos. A comunicação é a minha praia. Viciado em café intenso e aromático.

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