“Li que escreveste sobre o último café antes do deserto. Em parte tens razão mas continuo a achar que uma pequena loja de bairro não precisa de estar na Internet para sobreviver”.
A conversa estava numa espécie de ponto morto mas bastou esta frase para lhe dar uma nova alma. O interlocutor era uma pessoa quer conheço de forma razoável mas sem entrar no leque das amizades. Só nos encontrávamos uma ou duas vezes por ano, em aniversários de amigos comuns.
A conversa tinha começado com trivialidades, futebol, em concreto, e a dado ponto, não sei bem porquê, derivado para a Internet.
Perante a afirmação do início do texto, inspirei, ganhei balanço e respondi. Recuperei os argumentos já usados no passado e acrescentei mais alguns.
Na verdade, não são necessários muitos para justificar que todas as empresas, todos os negócios, dos mais pequenos aos maiores, devem estar na Internet. Há excepções, claro, como aqueles que se querem manter secretos.
“A primeira regra do clube de combate é não falar do clube de combate”.
Vamos lá:
- As pessoas, ler, os clientes, precisam de uma forma de te encontrar na web. Melhor, de encontrar a tua empresa na web.
- Se os teus concorrentes, e os teus concorrentes são outras lojas de bairro, estão na Internet, também tens de estar. Se não estão, tens uma boa oportunidade de valorizares o teu negócios em relação a eles.
- Cada vez mais as pessoas procuram lojas na Internet e cada vez mais a Internet é consultada em dispositivos móveis. podes ganhar um cliente apenas porque estava a passar ali perto.
- Não deves confiar numa página do Facebook como principal elemento da tua presença online. Quando muito será um apoio ao teu website.
- O teu website, o website da tua empresa, deve ser teu e não de um qualquer directório que eventualmente queira passar a comandar aquilo quer partilhas com o público.
Há mais argumentos, muitos mais. Alguns já aqui os partilhamos. Outros ficam para breve.