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Sim, eu estou num banco de imagens

Muito se tem falado da utilização de banco de imagens. Depois de começar a guerra dos cartazes para a campanha eleitoral, todos discutem tudo sobre a utilização de imagens. É bom que se discuta, mas seria preciso que alguém colocasse alguma ordem na discussão.

Não pretendendo assumir o papel de moderador, aproveito para também ‘botar lenha’ para a fogueira e dar uma opinião sobre a utilização de banco de imagens.

Um banco de imagens pode ser visto como uma grande caixa onde podemos ir procurar, comprar e usar imagens. O baixo preço associado a cada uma destas imagens é vantajoso para quem as compra, e por outro lado é lucrativo para quem as criou, uma vez que pode rentabilizar a mesma imagem vendendo-a vezes sem conta.

Verdade? Acho que não.

O preço de uma imagem para quem compra, não se cinge aos 4 ou 5 euros que a imagem custa. Ao pagarmos tão pouco por uma imagem, estamos a abdicar de um briefing com o fotógrafo, da escolha de um cenário, ou da criação de algo único para associar à nossa marca. E isso tem preço? Claro que tem, agora cabe a cada um saber se o querem pagar ou não.

Alguns dizem, que podem comprar o exclusivo de uma imagem, no entanto esquecem-se que eles podem não ter sido os primeiros a comprar, ou seja, pagando mais o banco de imagens não a voltará a vender, no entanto não sabemos quem já a comprou e para que usos a pretende.

Conheço uma história

Podia ser verdade (e até é), imaginem este cenário: alguém tem um negócio que é dominante na sua área de atuação e resolve à entrada de uma cidade anunciar o seu estabelecimento com um belo outdoor onde utiliza uma imagem de um banco de dados (por exemplo, uma linda mulher moderna com um sorriso atraente). Entre o outdoor e o seu estabelecimento, está um concorrente que astutamente compra a mesma imagem do outdoor e coloca à sua porta. Quando os clientes procuram o estabelecimento inicial identificam a imagem ‘associada’ à marca que procuram e ficam na concorrência. Difícil de acreditar??? Nem por isso.

É um negócio

Na realidade, não devemos demonizar os bancos de imagens e nós até os usamos (sem necessidade de pagar). Usamos para criar maquetes aos nossos clientes ou para ilustrar algumas notícias, mas nunca para apresentar uma marca. Queremos a marca dos nossos clientes seja única!

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Os bancos de imagens são um negócio que vive da nossa necessidade de juntar imagem à nossa mensagem. Usa-o de forma a potenciar a tua mensagem, mas com cuidado para que não a substitua, porque aí a tua mensagem passa a ser ‘igual’ à de tantos outros.

E então, para que era o dedo no nariz???

Quando discutimos a questão da utilização ou não de imagens provenientes de um banco de imagens, muitas vezes dizem-nos que as imagens não representam a vida real, que são demasiado perfeitas e felizes.

Sério? Se procurarmos bem, até podemos dizer que algumas delas provocam um momento WTF seguido de uma gargalhada, ou sei lá mais o quê.

Se hoje ainda não tiveste um momento WTF, então esta galeria é para ti:


Gostava de ver mais outdoors com imagens destas 😀

Pedro Fonseca

Pedro Fonseca

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