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Uma estrutura de ligações permanentes (permalinks) amiga dos motores de busca

permalinks

A verdade é que, por mais que tentemos disfarçar, todos nós, no nosso tempo de escola, tentamos agradar à ‘malta fixe’, tentamos fazer parte do grupo dos porreiros. Também queríamos ser fixes e porreiros, olhados com inveja pelos demais. Por vezes até cometemos erros estúpidos apenas para nos sentirmos integrados.

Quem nunca passou por isso que levante o dedo. Pois, bem me parecia.

O mesmo se passa com o nosso e o vosso website. Queremos agradar aos ‘fixes’ da internet, sendo que aqui, os ‘fixes’, os ‘porreiros’ são os motores de busca. Em particular o Google.

Desta vez, no entanto, não haverá (ou não deve haver) a tentação de fazer algo parvo para agradar aos ‘porreiros’. Porque aquilo que deve ser feito deverá agradar a todos os utilizadores e visitantes do teu website. Isso passa por criar ligações permanentes “limpas” e “bonitas”.

O WordPress facilita o processo, honra lhe seja feita. Peca apenas, como contamos, na opção por defeito. Porque à parte esta, todas as outras propostas são amigáveis dos motores de busca. Umas mais que outras mas, neste ponto, depende sempre do tipo de website que tiveres.

As várias opções

Para poder fazer uso das ligações permanentes limpas, o WordPress precisa de modificar o ficheiro .htaccess da tua instalação. Não é algo que te deva preocupar se não tens conhecimentos para isso. Por norma, o WordPress dá conta do recado e altera o ficheiro de forma automática. Se tal não for possível, terás de editar o ficheiro de forma manual. Nada de complicado.

Convém saberes que quando escolhes uma das cinco fórmulas de ligações permanentes apresentadas, estás a trabalhar com etiquetas de estrutura.

Há várias disponíveis:

  • %postname% – O título do artigo ou página;
  • %post_id% – O ID único;
  • %category% – A categoria à qual pertence o artigo;
  • %year% – O ano de publicação;
  • %monthnum% – O mês de publicação;
  • %day% – O dia de publicação;
  • %hour% – A hora de publicação;
  • %minute% – O minuto de publicação;
  • %second% – O segundo de publicação;
  • %author% – O nome do autor;

Uma ligação permanente limpa, ou bonita, tem de incluir o nome do artigo (%postname%) ou o seu ID (%post_id%). Claro está que, para corresponder às preferência dos motores de busca, a escolha é óbvia: o nome do artigo (%postname%).

Mas, afinal, qual é a melhor estrutura?

As várias etiquetas de estrutura permitem criar diversas opções de ligações permanentes, à vontade do freguês. A melhor depende do projecto que tens online.

Por exemplo, se tiveres um website noticioso ou informativo, pode ser relevante apresentar a data do artigo. Daí que o permalink poderá ser este: ‘https://nomedowebsite.com/2014/10/14/exemplo-de-artigo/’, onde encontramos o ano, o mês e dia da publicação, acompanhado do nome do artigo. Desta forma estás a ajudar o visitante a apurar a actualidade do artigo. E, convém recordar, os visitantes são sempre a principal preocupação de um website.

Para uma parte significativa dos casos, no entanto, o nome do artigo surge como a opção lógica. Obtemos assim, um endereço final deste tipo: ‘https://nomedowebsite.com/exemplo-de-artigo/’.

É uma excelente opção porque permite gerar URL curtos, simples e contendo elementos relevantes para os motores de busca, que devem estar integrados no nome do artigo.

No entanto, se o teu website faz várias publicações por dia e é, de alguma forma, especializado, então o caminho adequado será outro.

Vejamos um website dedicado à música. Neste caso pode ser importante conter a etiqueta %category% acompanhando o %postname% no endereço, para fazer uma demarcação específica. Por exemplo, um eventual endereço ficaria ‘https://nomedowebsite.com/rock/u2-editam-songs-innocence/’. Sendo que rock seria a categoria.

Desta forma está também a criar uma estrutura hierárquica e a assegurar aos visitantes que estão a visitar um artigo de uma determinada categoria.

Neste aspecto, como em muitos outros, cada caso é um caso e a melhor estrutura depende do tipo e objecto de cada website. Por isso deve ser algo pensado com cuidado.

José Freitas

José Freitas

Ajudo pequenas e médias empresas e empreendedores a criar estratégias online para conseguirem melhores clientes, através da comunicação relacional. Na minha vida passada fui jornalista durante 25 anos. A comunicação é a minha praia. Viciado em café intenso e aromático.

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