O que uma marca deve ter: Um mercado alvo

alvo com setas

Vejamos. Não criaste uma marca apenas porque sim, porque te apeteceu ou para poderes dizer que és o orgulhoso titular de uma marca.

Queres, pois, fazer algo com ela. Por exemplo, criar produtos ou serviços para venderes debaixo da sua asa.

Claro que já colocaste de lado a ideia (absurda, como percebeste depressa) de que toda a gente é tua potencial cliente. Portanto, a tua tarefa, agora que já tens a missão da tua marca definida, é estabelecer o mercado alvo. Isto é, as pessoas que vão acolher a mensagem e que te vão comprar produtos ou serviços.

Sim, é verdade que uma parte desta tarefa depende dos potenciais clientes, daqueles que têm necessidade de teus imprescindíveis produtos. Acontece é que se eles não souberem que a marca existe, o que faz, qual a missão, também não sabem as maravilhas que os teus produtos podem fazer por eles.

Aqui, entra o teu papel. Passa por definires o mercado alvo, os primeiros destinatários da tua actividade. Porque é a estes que a mensagem tem de chegar primeiro.

Pesquisa aquilo que já existe no sector, estuda-o em detalhe, fala com pessoas do ramo, que até podem vir a ser parceiros futuros, e procura conhecer as necessidades dos possíveis utilizadores da tua marca. Percebe quem são, o que precisam, aprende com eles.

E a internacionalização?

Se apontas ao mercado externo essa tarefa de pesquisa e investigação tem de ser ainda mais detalhada. Ao nível do ínfimo pormenor. Repara que não escrevi pormenor, mas sim ínfimo pormenor.

Uma opção é encontrar um parceiro local de confiança, que ajude ao desenvolvimento do negócio, em matéria comercial e legal, e à aculturação.

O mundo não é todo igual (nem acredito que acabei de dar uma de La Palice) e as principais diferenças são de ordem cultural e de costumes. Que vão, por exemplo, desde os tamanhos das peças de roupa ou calçado até à informação das etiquetas, passando pelos necessários cuidados na promoção, para evitar ofender os clientes.

Aqui entram os aspectos linguísticos, estilos de vida e, enfim, muito mais. A começar pelo princípio. Vê se naquele país onde queres vender os teus produtos o nome da marca não é ofensivo ou problemático. Há dias, por exemplo, encontrei uma aplicação de software chamada Keka.

 

José Freitas

José Freitas

Ajudo pequenas e médias empresas e empreendedores a criar estratégias online para conseguirem melhores clientes, através da comunicação relacional. Na minha vida passada fui jornalista durante 25 anos. A comunicação é a minha praia. Viciado em café intenso e aromático.

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