Vejamos. Não criaste uma marca apenas porque sim, porque te apeteceu ou para poderes dizer que és o orgulhoso titular de uma marca.
Queres, pois, fazer algo com ela. Por exemplo, criar produtos ou serviços para venderes debaixo da sua asa.
Claro que já colocaste de lado a ideia (absurda, como percebeste depressa) de que toda a gente é tua potencial cliente. Portanto, a tua tarefa, agora que já tens a missão da tua marca definida, é estabelecer o mercado alvo. Isto é, as pessoas que vão acolher a mensagem e que te vão comprar produtos ou serviços.
Sim, é verdade que uma parte desta tarefa depende dos potenciais clientes, daqueles que têm necessidade de teus imprescindíveis produtos. Acontece é que se eles não souberem que a marca existe, o que faz, qual a missão, também não sabem as maravilhas que os teus produtos podem fazer por eles.
Aqui, entra o teu papel. Passa por definires o mercado alvo, os primeiros destinatários da tua actividade. Porque é a estes que a mensagem tem de chegar primeiro.
Pesquisa aquilo que já existe no sector, estuda-o em detalhe, fala com pessoas do ramo, que até podem vir a ser parceiros futuros, e procura conhecer as necessidades dos possíveis utilizadores da tua marca. Percebe quem são, o que precisam, aprende com eles.
E a internacionalização?
Se apontas ao mercado externo essa tarefa de pesquisa e investigação tem de ser ainda mais detalhada. Ao nível do ínfimo pormenor. Repara que não escrevi pormenor, mas sim ínfimo pormenor.
Uma opção é encontrar um parceiro local de confiança, que ajude ao desenvolvimento do negócio, em matéria comercial e legal, e à aculturação.
O mundo não é todo igual (nem acredito que acabei de dar uma de La Palice) e as principais diferenças são de ordem cultural e de costumes. Que vão, por exemplo, desde os tamanhos das peças de roupa ou calçado até à informação das etiquetas, passando pelos necessários cuidados na promoção, para evitar ofender os clientes.
Aqui entram os aspectos linguísticos, estilos de vida e, enfim, muito mais. A começar pelo princípio. Vê se naquele país onde queres vender os teus produtos o nome da marca não é ofensivo ou problemático. Há dias, por exemplo, encontrei uma aplicação de software chamada Keka.