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10 Dicas para otimizar o SEO de um artigo

10 Dicas para optimizar o SEO de um artigo

Há uns dias entrei no maior hospital do norte de Portugal. Aquela era a primeira vez que me preparava para visitar uma familiar recém chegada, internada num serviço ao qual nunca tinha ido. Perguntei ao funcionário da portaria para onde me deveria dirigir. Apontou para a esquerda. “Siga a linha amarela até ao fim e, no elevador, vá para o 7º andar”.

Percorri umas dezenas de metros até perceber que alguma coisa estava errada. O elevador já deveria ter aparecido e o caminho seria, supostamente, mais directo que aquele por onde agora andava. Não era, com certeza, por ali. Voltei para trás e perguntei de novo. Afinal era pela direita e teria de seguir a linha azul até ao fim. Depois, sim, o elevador.

Desta vez, correu bem. Uma dezenas de metros de caminho directo, simples, e a linha azul a terminar apontando para o elevador. Era mesmo assim.

Google = funcionário da portaria

Encontrar caminhos dentro de um hospital de dimensões generosas não é fácil. Tal como, muitas vezes, é complicado encontrar aquilo que estamos à procura na Internet. Andamos de site para site, saltando por entre diversos resultados de pesquisa em busca da resposta para a nossa pergunta.

Por isso, é fundamental que o ‘funcionário da portaria’ nos aponte na direcção correcta. Para que o nosso caminho seja o mais directo e curto possível. Neste caso, o “funcionário da portaria” são os motores de busca, em concreto o Google.

Mas é também importante que esse funcionário tenha ao dispor os dados necessários para fornecer as melhores respostas. Essa é a tarefa de todos nós, administradores ou gestores de sites online. Minha e tua.

A tua responsabilidade, se queres ser encontrados, é providenciar ao Google um conjunto de dados que o ajudem a mostrar aos utilizadores como encontrar o teu site e de que forma ele os pode ajudar.

Usa frases como palavra-chave

Quem pesquisa no Google ganhou o hábito de também procurar por expressões e não apenas por uma palavra-chave. Se o utilizador procura um local onde fazer uma cópia das chaves de casa, por norma já não pesquisa por ‘chaveiro’, que pode fornecer resultados diversos, mas por ‘onde fazer cópia de chaves’. Ou variantes relacionadas.

Utiliza palavras-chave sempre que se justificar mas não esqueças de as complementar com expressões chave. Estas podem ser menos procuradas mas, quando o são, costumam fornecer resultados de melhor qualidade.

Usa a palavra-chave no título…

É muito provável que o título seja o elemento mais importante da tua página ou artigo. Muitas vezes é o título que faz com que decidas se vais ou não ficar naquela página. Se isto se passa contigo, também acontece com as outras pessoas.

De preferência faz com que a palavra-chave esteja presente no título. Este não deve ser longo. De preferência com um máximo de 65 a 70 caracteres. Caso contrário poderá ficar cortado nos resultados dos motores de busca.

… e no URL…

No WordPress, se usares uma solução adequada de ligações permanentes, e se tiveres a palavra-chave no título, deverá também encontrá-la de forma automática no URL. No entanto, se precisares de editar o URL, basta carregares no botão “Editar” mesmo à direita do URL e logo abaixo do campo referente ao título.

Procura fazer com o que o URL permaneça curto e amigável. Se por alguma razão o título for longo, altera o URL para deixar ficar apenas as palavras principais.

Ajusta o URL do artigo para melhor otimização

… e no início do texto

As boas regras da optimização para os motores de busca recomendam que a palavra-chave ou frase chave seja usada algures no início do texto. De preferência nas primeiras 100 palavras. Como uma espécie de prova de que a palavra-chave tem de facto a ver com o essencial do texto.

Além disso é uma boa prática inserir mais umas duas ou três vezes ao longo daquele conteúdo.

Usa subtítulos

Os subtítulos ajudam a organizar o artigo e a estruturar o conteúdo. São bons não só para os motores de busca mas também para os leitores.

Permitem ainda que percorram o artigo com o olhar de forma simples e avaliar se vão ou não ler.

São ainda uma forma adequada de inserir palavras-chave importantes, bem como palavras relacionadas.

Usa o campo da descrição nas imagens

Os motores de busca estão cada vez mais avançados e completos mas ainda têm falhas no que às imagens dizem respeito. Sabem que ‘naquele’ espaço está uma imagem mas não a conseguem ver e interpretar. Por isso, é importante fornecer ferramentas que permitam dar a conhecer o conteúdo das imagens. Isto é, é preciso descrever o essencial da imagem e o que esta pretende transmitir.

O WordPress ajuda nessa tarefa. Ao carregar uma imagem, seja uma fotografia, ilustração ou infografia, preenche os campos fornecidos, com o nome do ficheiro (e neste caso talvez seja boa ideia não colocar caracteres acentuados), texto alternativo, descrição e, talvez, uma legenda, se se justificar.

Descrição

É um campo obrigatório e deve ser o mais completo. Descreve a imagem de forma cuidada e o mais completa possível. Usa a palavra-chave e mais uma ou outra relacionada. Mas sempre dentro de frases lógicas e com sentido. Não faças spam.

Nome do ficheiro

É o nome da imagem em si e deve conter algum tipo de descrição, embora breve, e a palavra-chave.

Texto alternativo

O nome diz tudo. É o texto alternativo para a imagem e serve para a descrever em poucas palavras. Se a imagem não for apresentada ao visitante é este o texto que irá aparecer. É também o conteúdo usado para o ‘ler’ aos utilizadores com deficiência visual. Sempre que possível, utiliza este campo para descrever a imagem como se tivesses de o fazer a um invisual. É a melhor forma de preencheres o texto alternativo e de agradar aos motores de busca, que também não conseguem ‘ver’ a imagem. Usa a palavra-chave no texto em causa.

Legenda

Serve, enfim, para legendar a imagem, se o teu site usar legendas. À partida, não tem grande relevância em termos de SEO.

 

Ao carregar uma imagem preenche os campos

Otimiza as imagens para carregarem rápido

As imagens representam, na maior parte dos sites, a fatia gorda do tempo de carregamento. E este é decisivo em termos de usabilidade do site e de SEO. Os motores de busca não apreciam enviar os seus utilizadores para sites que demoram muito tempo a carregar.

Quando as imagens são grandes, é importante reduzir o seu tamanho bem como dos respectivos ficheiros. De preferência otimiza as imagens antes mesmo de as carregar para o site.

Cria ligações internas relacionadas

A Internet é sobre ligações (links) e estas continuam a ser a parte mais importante do SEO. Não só aquelas que são feitas para o teu site mas também as internas. Cria ligações entre artigos relacionados no teu site. Mas desde que os conteúdos estejam mesmo relacionados e sejam relevantes.

Faz ligações externas que acrescentem valor

As ligações que crias para o exterior, para outros sites, são também relevantes desde que as faças para sites com elevada reputação. Significa que estás a enviar utilizadores para sites que acrescentam valor ao tema pesquisado e os motores de busca gostam que o faças.

Já se o site ao qual estás a ligar não tiver qualquer autoridade na matéria e não representar valor, estarás a ser prejudicado. Escolhe bem os sites para os quais estabeleces e envias os teus utilizadores.

Partilha nas rede sociais

À primeira vista pode dizer-se que não há uma relação directa entre a actividade que tens nas redes sociais e os benefícios que poderás retirar na otimização junto dos motores de busca. Mas se partilhares os teus artigos nas redes sociais, é provável que tenhas mais umas quantas visitas ao teu site. O Google Analytics regista isso. Talvez uma ou outra partilha, que leva a mais uns tantos cliques. O Analytics continua a registar. Pode mesmo acontecer que uma dessas visitas goste do teu artigo e acabe por criar uma ligação para ele. O Google gosta disso.

A regra mais importante: Evita excessos

Lembras-te daquela vez em que perguntaste a uma pessoa indicações para o teu local de destino e recebeste quatro possíveis percursos como caminho? Talvez tenhas ficado confuso e decidido não seguir nenhum deles.

Acontece o mesmo se caíres na tentação de optimizares o teu site, páginas e artigos em demasia. Evita deixar tudo demasiado perfeito, como se não fosse natural. Os motores de busca percebem quando há um exagero de otimização.

José Freitas

José Freitas

Ajudo pequenas e médias empresas e empreendedores a criar estratégias online para conseguirem melhores clientes, através da comunicação relacional. Na minha vida passada fui jornalista durante 25 anos. A comunicação é a minha praia. Viciado em café intenso e aromático.

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