Para esclarecer um pouco mais os utilizadores e tentar evitar algumas confusões, o Facebook acabou de publicar os “Padrões da Comunidade Facebook“.
O documento é curto, tem cerca de 2500 palavras, e pretende clarificar algumas regras sobre o que se pode ou não fazer na rede social.
É uma tentativa do Facebook minimizar algumas críticas de que é alvo com alguma frequência a propósito de conteúdos que elimina. A inconsistência do comportamento dos ‘censores’ da rede tem sido a razão mais apontada pelos críticos, não sem alguma razão.
Com este documento, o Facebook tenta – e tenta é a palavra mais adequada – reduzir eventuais confusões. Indo além das questões da privacidade.
Por exemplo, sobre a nudez fica a saber que é proibido partilhar conteúdo “pornográfico e qualquer conteúdo sexualmente explícito onde esteja envolvido um menor”.
Há ainda outro limites e permissões. “Pretendemos respeitar o direito que as pessoas têm de partilhar conteúdo pessoal importante, quer se trate de fotos de uma escultura como o David de Michelangelo ou fotos de família de uma mãe a amamentar”. Hummm, pelo menos há aqui alguma clarificação nesta último aspecto. Já David não se deve importar muito com o assunto da sua nudez. Está assim há centenas de anos.
Sobre “conteúdo gráfico”, o Facebook diz que “é um local onde as pessoas partilham as suas experiências e chamam a atenção para problemas que lhes são importantes”. Só que, por vezes, “tais experiências e problemas envolvem conteúdo gráfico de interesse público, como violações dos direitos humanos ou actos de terrorismo”. Acontece que “as imagens gráficas partilhadas para efeitos sádicos ou para a celebração ou glorificação da violência são proibidas no nosso site”.
E quanto a vídeos? “Nos vídeos explícitos, as pessoas devem informar o seu público sobre a natureza do conteúdo do vídeo, para que o público possa tomar uma decisão informada relativamente à visualização do mesmo”.
Na apresentação destes padrões, o Facebook esclarece que foram desenhados para ajudar as pessoas a entender o que é aceitável partilhar, tendo em conta a criação de um “ambiente onde as pessoas se sintam motivadas e com poder para tratar os outros com empatia e respeito”.