Como usar Categorias e Etiquetas no WordPress

Mais tarde ou mais cedo, se tens um site em WordPress vais ter de lidar com Categorias e Etiquetas. Se não souberes o que são e para que servem, provavelmente nem lhes darás atenção, mas se as quiseres usar, terás de saber o que são, para que servem e como podem beneficiar o teu site.

O que são?

As Categorias e as Etiquetas são algumas Taxonomias do WordPress. Lindo, se calhar ficaste na mesma. Vamos então explicar, as Taxonomias servem para agrupar e classificar ‘coisas’, por exemplo, podemos ter um conjunto de diferentes tipos de plantas e agrupá-las de acordo com várias características. Em seguida, atribuir os nomes de grupos. Isso é algo que a maioria das pessoas encontram nas aulas de biologia, e é conhecido como o Sistema de Linné. (retirado com modificações do WordPress Codex).

Categoria

A taxonomia ‘categoria‘ permite agrupar artigos, classificando-os em várias categorias, numa estrutura hierárquica (o que permite ter sub-categorias, e-sub-sub….). Devem ser relativamente genéricas e ajudam o visitante do site a encaminhar-se para o conteúdo. Se o teu site fosse um livro, as Categorias poderiam ser as entradas de um índice. É de preenchimento obrigatório.

Etiqueta (post_tag)

A taxonomia ‘post_tag‘ é similar às categorias, porém, mais flexível e específico.Se o teu site fosse um livro, as Etiquetas poderiam ser as entradas de um índice alfabético. São opcionais e geralmente são exibidas junto aos artigos ou na forma de ‘tag clouds’.

Uma boa forma de abordar estas taxonomias é usando as Categorias para organizar o nosso conteúdo, e as Etiquetas para o descrever.

Caso prático:

Vamos criar um site de receitas de Culinária. Os nossos conteúdos (artigos) serão receitas, e como tal devem ser classificadas. Como grandes grupos de receitas podemos ter : Sopas, Carne, Peixe, Vegetariano e Sobremesas. Dentro de Carne podemos ter: Aves e Criação; Carnes Vermelhas; Diversos, e dentro de Peixe podemos sub-dividir em: Peixes, Polvos, Lulas e cChocos e por fim, Marisco.

categorias

Reparem, que podíamos sub-agrupar muito mais as carnes, mas por vezes, podemos deixar um grupo chamado Diversos onde deixamos ‘tudo o resto’. Se dentro desta Categoria começarmos a ter algum conteúdo que se destaque pela quantidade de artigos, podemos promover a Sub-categoria e adicioná-la.

Quanto às Etiquetas podemos utilizar os ingredientes principais  ou que acrescentam detalhe à receita. Por exemplo, Sal não justifica como etiqueta por existe em quase a totalidade dos conteúdos. Já Caril poderia ser uma boa etiqueta:

etiquetas

Vamos arregaçar as mangas?

Agora que já sabemos o que são e para que servem as Categorias e as Etiquetas, chega a altura de começar a criar a estrutura para albergar os nossos conteúdos. O meu conselho é ‘não compliques’. Numa fase inicial cria grandes grupos de categorias com algumas sub-categorias. Apesar de ser possível não recomendo que alteres frequentemente as categorias dos teus conteúdos. Dependendo da forma como tens definidas as ligações permanentes do teu site, alterar as categorias pode ser problemático, além de negativo em termos de optimização junto dos motores de busca.

Por exemplo, por muito que eu queira mudar o meu site de receitas, um Cosido à Portuguesa será sempre um prato de carne, certo?

E se quiseres que um determinado artigo esteja em várias categorias. O que deves fazer?  Apesar de ser possível colocar um artigo em várias categorias, não o aconselhamos a fazer (pelo menos, não de forma regular). Sendo coerentes com a imagem do Índice referida no início, acham que teria lógica duplicar o mesmo texto apenas porque o autor considera que deve existir em dois (ou mais) capítulos? Permitido, mas não aconselhado 😉

Já em relação à Etiquetas, não criando à medida que crias os conteúdos, mas define à cabeça algumas regras de definição das Etiquetas (serão escritas com ou sem acordo, iniciais ou nome completo, etc – por exemplo Espinafre ou Espinafres)

“Mas, como podem beneficiar o meu site?”

Bem, se o conteúdo estiver bem organizado, de forma lógica e simples e com boas descrições, o visitante do teu site irá encontrar o que pretende de forma rápida e não se irá embora frustrado.

Já é benefício suficiente, não achas? Repito “o visitante do teu site irá encontrar o que pretende de forma rápida”

Não acreditamos em fórmulas mágicas, apenas em resultados provenientes de trabalho, mas isso já tu sabias, certo?

Pedro Fonseca

Pedro Fonseca

passionate about the internet. social media lover and wordpress geek.

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